Galáxias
"Galáxias", 2014  
"Galáxias", 2014  
"Galáxias", 2014  
"Galáxias", 2014  
"Galáxias", 2014  
Antonio Dias Galeria 2 - 2º andar (Sala Pensando) de 21.03.2018 a 31.07.2018
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Projeto desenvolvido por Antonio Dias junto com Haroldo de Campos (1929-2003) no começo da década de 1970, “galáxias” leva o mesmo nome do famoso livro-poema do poeta concretista. Mais de quarenta anos depois, o projeto ganhou a participação da designer Lucia Bertazzo em sua produção.

Com edição de 93 exemplares, e grande formato – 70cm x 50cm com 7cm de altura – “galáxias” é um estojo de fibra de vidro revestido em tecido, que contém, em cada exemplar, uma “constelação”, numerada e assinada pelo artista no verso.

Dentro do estojo encontram-se 32 objetos artísticos, agrupados e acondicionados em dez caixas de madeira impressa com peles, tema presente na obra do artista. Esses objetos de arte – todos foram realizados manualmente – reveem a trajetória artística de Antonio Dias no período dos anos 1970.

Metade da produção foi adquirida por colecionadores e importantes museus: MAC de Niterói (Coleção João Sattamini), MAM Rio (Coleção Gilberto Chateaubriand), Pinacoteca de São Paulo e MoMA de Nova York.

"Galáxias", 2014  
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"Galáxias", 2014  
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Campina Grande, 1944 | Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil.

Antonio Dias inicia sua carreira nos anos 1960 e destaca-se no Brasil e no exterior como um artista de vanguarda que trabalha com diversas técnicas. O artista ganhou bolsas e prêmios de importantes instituições, e morou em diversos países. Tendo participado

Projeto desenvolvido por Antonio Dias junto com Haroldo de Campos (1929-2003) no começo da década de 1970, “galáxias” leva o mesmo nome do famoso livro-poema do poeta concretista. Mais de quarenta anos depois, o projeto ganhou a participação da designer Lucia Bertazzo em sua produção.

Com edição de 93 exemplares, e grande formato – 70cm x 50cm com 7cm de altura – “galáxias” é um estojo de fibra de vidro revestido em tecido, que contém, em cada exemplar, uma “constelação”, numerada e assinada pelo artista no verso.

Dentro do estojo encontram-se 32 objetos artísticos, agrupados e acondicionados em dez caixas de madeira impressa com peles, tema presente na obra do artista. Esses objetos de arte – todos foram realizados manualmente – reveem a trajetória artística de Antonio Dias no período dos anos 1970.

Metade da produção foi adquirida por colecionadores e importantes museus: MAC de Niterói (Coleção João Sattamini), MAM Rio (Coleção Gilberto Chateaubriand), Pinacoteca de São Paulo e MoMA de Nova York.

de quatro edições da Bienal de São Paulo (16ª, 22ª, 24ª e 29ª), sua obra ainda esteve presente na 1ª Bienal do Mercosul, 12ª Bienal da Turquia, 39ª Bienal de Veneza e na 8ª Bienal de Paris, quando ganhou o prêmio de pintura. Suas obras integram coleções particulares em todo o mundo e coleções públicas como Museum of Modern Art – MoMA (EUA), Daros Foundation (Alemanha), Itaú Cultural, MAC – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, entre outras.

Nos anos 1950, Dias muda-se da Paraíba para o Rio de Janeiro. É quando desenvolve seus primeiros trabalhos sob orientação de Oswaldo Goeldi. Antonio Dias esteve presente ativamente nos movimentos de vanguarda dos anos 1960 e 70, e participou de exposições como Opinião 65 e Nova objetividade brasileira; assinou a Declaração dos princípios básicos da vanguarda, ao lado de outros artistas como Hélio Oiticica e Lygia Pape, defendendo a liberdade de criação e o uso de uma nova linguagem, em um momento de tensão política no Brasil.

Em 1966, inicia a série The Illustration of Art, trabalho que marca sua carreira e posiciona Dias como um artista que une a poesia concreta e o neoconcretismo de seus antepassados a uma pesquisa conceitual bastante particular. Na década de 1970, além de ganhar a bolsa Guggenheim, o artista viaja ao Nepal, onde aprende técnicas de produção em papel artesanal que são integradas ao seu trabalho. Simultaneamente, mune-se das mais diversas mídias para desenvolver suas obras: os trabalhos de Dias em vídeo, fotografia, escultura, gravura, audioarte, instalação e objetos têm a mesma força poética que as pinturas, sempre presentes e de crucial importância no decorrer de sua trajetória. Paulo Sergio Duarte, em texto de 2004, declara que “sem nunca abrir mão de uma investigação reflexiva, evidente mesmo quando atribuíam ao seu trabalho a qualidade de ‘visceral’, nos anos 60, não tem medo da escala e das articulações problemáticas”.