Desejo de preto ou como desafinar o coro dos contentes
Exposição que reúne parte da produção do artista no ano de 2018. A medida que o clima social e político do Brasil foi se complexificando no decorrer do ano, o artista tratou de afinar sua sensibilidade aos humores que regeram a cisão nacional ainda em curso no ano. Nas palavras do artista: “Desejo de preto é uma exposição que flerta com as vozes dissonante, que deseja pela via da poesia corroborar com gritos silenciosos de um mundo cindido.”
Tem bacharelado em artes plásticas e mestrado em teoria da arte, ambos realizados na UDESC. Lecionou desenho numa universidade pública e em uma pós graduação de Teoria da arte. Geriu a ARCO (2003 até 2008) na cidade de Florianópolis, um espaço dedicado à investigação e exposições de arte contemporânea. Em sua trajetória artística, tem trabalhado entre artes plásticas, performance, cinema, dança e teatro, com inúmeras realizações nessas áreas em parcerias com O Grivo, Cena 11 Cia de dança, de Florianópolis, Luis Garay Cia de dança, de Buenos Aires, com a performer Monica Siedler e o Grupo Kurokos.
Artista plástico onde suas exposições individuais passaram no Sesc Palladium, Sesc Pompeia, Galeria Virgílio, MIS Campinas, MIS-SC, Museu Victor Meirelles, Instituto Meyer Filho e Casarão da Lagoa. Também participou de exposições coletivas na Espanha, Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela, Peru, Colômbia, Sérvia, México e outros países. Ganhou prêmios como o Prêmio Rumos Itaú 2016, Prêmio Elisabete Anderle Artes Visuais 2015, Projeto Redes Artes Visuais Funarte 2014. Fez residências na Sérvia, México, Dinamarca, Argentina e no Brasil (Redbull Station e Ja.Ca, entre outras).