Regina Vater
"Oxalá que dê bom tempo", Mac Niterói 2017    
Vista da exposição,    
"Om Mani Padme Hum", 2009  Espelhos, madeira e nylon  Variável
Epifanias no MAC Niterói, 2017    
"Mulher mutante", 2017  Madeira  180 x 80 x 35 cm
   
"Kuarup",    
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Regina Maria da Motta Vater (Rio de Janeiro RJ 1943). Artista intermídia, ilustradora, desenhista, pintora, fotógrafa.

Estuda desenho e pintura no ateliê de Frank Schaeffer (1917), entre 1958 e 1962, e com Iberê Camargo (1914 – 1994), de 1962 até 1965, no Rio de Janeiro. No início da década de 1960, ingressa na Faculdade Nacional de Arquitetura, atual Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro – FAU/UFRJ, onde permanece até 1964, quando interrompe os estudos. Nesse ano, realiza sua primeira individual, na Galeria Alpendre, Rio de Janeiro.

No início dos anos 1970, muda-se para São Paulo e atua como assistente de direção nas agências de publicidade DPZ e MPM. Em 1972, ganha o prêmio de viagem ao exterior, concedido pela União Nacional de Arte Moderna, e vai pela primeira vez para Nova York, onde mantém contato e realiza trabalho com Hélio Oiticica (1937 – 1980). Estuda silkscreen no Pratt Institute. Mora em Paris entre junho de 1974 e fevereiro de 1975.

Realiza exposição individual em Nova York, na Galeria do Bleeker Cinema em 1975 e, de volta ao Brasil, faz curso de filme super-8, na Escola Griffe, em São Paulo. É autora, entre outros, dos livros infantis Tungo Tungo e Uma Amizade Bem Temperada, publicados no fim da década de 1970. Organiza a primeira exposição de arte contemporânea e experimental brasileira em Nova York: Contemporary Brazilian Works on Paper: 49 artists, na Nobé Gallery, em 1979.

Como bolsista da Fundação Guggenheim, retorna a Nova York, em 1980, para desenvolver pesquisas sobre instalações, iniciada em 1970. Em 1983, edita um número da revista Flue, publicada pelo Franklin Furnance Archives, dedicado à arte experimental produzida na América Latina.

Três anos depois, passa a viver em Austin, Estados Unidos, com o marido, também artista, Bill Lundberg (1942). Em 1998, como integrante do programa de artista em residência da ArtPace Foundation, em San Antonio, Estados Unidos, cria cinco instalações e, no ano seguinte, as exibe nessa instituição. Em 2000, ministra palestra sobre a exposição Blurring the Boundaries, no Blanton Museum, em Austin.

É curadora da exposição Brazilian Visual Poetry, com participação de 51 artistas, no Mexic-Arte Museum, Austin, 2002.