Rio de Janeiro, RJ / 1968.
O artista utiliza grande variedade de materiais, técnicas e meios para investigar os limites da escultura. A poética de Damasceno parte do deslocamento e do estranhamento para conceber perspectivas fluidas e móveis da representação dos espaços. O artista potencializa e transforma esses espaços por meio da inserção de objetos e acontecimentos improváveis.
Sua pesquisa envolve questões de superfície e profundidade, de solidez e gravidade, produzindo no espectador uma sensação física, vivencial, por meio do contato com a obra. Para a crítica de arte Ligia Canongia, o principal ponto de interesse do artista é o campo das relações mentais, que podem ser estabelecidas entre a ideia e a possibilidade de constituição formal de um objeto.
Expõe regularmente no Brasil desde 1993 e no exterior a partir de 1995. Realizou mostras individuais em espaços importantes, como Santander Cultural, Porto Alegre, RS (2015); Holborn Library, Londres, Reino Unido, e Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, RJ (2014); Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha (2008), entre outros.
Representou o Brasil com Viagem à Lua na Bienal de Veneza em 2007 e participou da Bienal de Sydney, Sydney, Austrália (2006); L’Esperienza dell’Arte na Bienal de Veneza, Veneza, Itália (2005); Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS (2003); e 30ª Bienal de São Paulo, SP (2002), além de exposições coletivas no Phoenix Art Museum, Arizona, EUA (2017); no Museum of Fine Arts, Boston, EUA (2014); Fundament Foundation, Tilburg, Holanda (2009); Centre Pompidou, Paris, França (2008); Museum of Contemporary Art, Chicago, EUA (2004); Museu Serralves, Porto, Portugal (2001); Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil (2000), entre outras.
Sua obra integra acervos permanentes, como Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, EUA; Daros Latinoamerica AG, Zurique, Suíça; Inhotim Centro de Arte Contemporânea, Brumadinho, MG; Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP; Museu d’Art Contemporani de Barcelona, Barcelona, Espanha; e Museum of Modern Art, Nova York, EUA.
“É pura épura”, 2016, na galeria dotART
“Cirandar todos”, 2015, na Casa França
“Plano de Observação”, 2015, no Santander Cultural
“Ilusões”, 2016, na Casa Daros
“Coordenadas e Aparições”, 2008, Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Espanha
“New Perspectives in Latin American Art, 1930–2006”, 2007, MoMa NY