José Damasceno
"Trilha Sonora", no Inhotim    
"Vírgula"  Escultura em mármore  50 x 25 x 25 cm e 25 x 12,5 x 12,5 cm
Cirandar Todos, casa frança brasil, 2014    
"Ferramenta Jogo", 2018  Escultura em aço inox  53,5 x 30 cm diâmetro
   
Santander Cultural, 2015    
"Colmeia", 2016  Escultura em mármore  100 x 40 x 60 cm
"Espace topographie de l'art", 2008    
"Observation Plan", 2003    
   
Casa Eva Klabin    
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Rio de Janeiro, RJ / 1968.

O artista utiliza grande variedade de materiais, técnicas e meios para investigar os limites da escultura. A poética de Damasceno parte do deslocamento e do estranhamento para conceber perspectivas fluidas e móveis da representação dos espaços. O artista potencializa e transforma esses espaços por meio da inserção de objetos e acontecimentos improváveis.

Sua pesquisa envolve questões de superfície e profundidade, de solidez e gravidade, produzindo no espectador uma sensação física, vivencial, por meio do contato com a obra. Para a crítica de arte Ligia Canongia, o principal ponto de interesse do artista é o campo das relações mentais, que podem ser estabelecidas entre a ideia e a possibilidade de constituição formal de um objeto.

Expõe regularmente no Brasil desde 1993 e no exterior a partir de 1995. Realizou mostras individuais em espaços importantes, como Santander Cultural, Porto Alegre, RS (2015); Holborn Library, Londres, Reino Unido, e Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, RJ (2014); Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha (2008), entre outros.

Representou o Brasil com Viagem à Lua na Bienal de Veneza em 2007 e participou da Bienal de Sydney, Sydney, Austrália (2006); L’Esperienza dell’Arte na Bienal de Veneza, Veneza, Itália (2005); Bienal do Mercosul, Porto Alegre, RS (2003); e 30ª Bienal de São Paulo, SP (2002), além de exposições coletivas no Phoenix Art Museum, Arizona, EUA (2017); no Museum of Fine Arts, Boston, EUA (2014); Fundament Foundation, Tilburg, Holanda (2009); Centre Pompidou, Paris, França (2008); Museum of Contemporary Art, Chicago, EUA (2004); Museu Serralves, Porto, Portugal (2001); Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil (2000), entre outras.

Sua obra integra acervos permanentes, como Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, EUA; Daros Latinoamerica AG, Zurique, Suíça; Inhotim Centro de Arte Contemporânea, Brumadinho, MG; Museu de Arte Moderna de São Paulo, SP; Museu d’Art Contemporani de Barcelona, Barcelona, Espanha; e Museum of Modern Art, Nova York, EUA.