Rio de Janeiro, RJ, 1974. Onde vive e trabalha.
Cursou filosofia, jornalismo e cinema, fazendo, paralelamente, diversos cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, RJ. O desenvolvimento de seu trabalho em ateliê a leva, em 2003, para as ruas da cidade, onde passa a usar muros, calçadas, postes e viadutos como suporte para sua escrita em código, inventada na infância.
Um alfabeto criptografado, colagens de papel de outdoors e lambe-lambe, juntamente de reinvenções de elementos com quais convivemos diariamente e sem esquecer o uso do espaço ao nosso redor, são elementos que fazem parte de suas obras e seu universo. Cascas que envolvem um conteúdo altamente secreto, que está totalmente à mostra, porém o caminho para a real descoberta não é nada simples.
É necessário todas remexer essas camadas, uma por uma, é necessário “descascar” o trabalho, camada por camada, passar por todas as texturas, cores e referências, para chegar-se no real sentido de suas obras.
No Rio de Janeiro, em 2011, participa da exposições coletivas “Atemporal”, no Espaço Atemporal; e “Conexão”, na galeria Jaime Portas Vilaseca. Ainda neste ano é publicada uma extensa reportagem, na Revista Piauí, contando a história e desdobramentos da escrita em código de Joana. Em 2012, é selecionada para o Programa de Aprofundamento da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Participa da mostra “Gramáticaurbana”, com curadoria de Vanda Klabin, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, e realiza a exposição “Fugalenta”, sua primeira individual, na galeria Athena Contemporânea, ambas no Rio de Janeiro, RJ. Em 2018 apresenta “Não uma mas duas pessoas”, exposição produzida e pensada para a galeria dotART em Belo Horizonte, MG.
Convidada para participar da II Bienal Mundial da Criatividade, no Rio de Janeiro, RJ, e faz grande intervenção nos braços de sustentação da Avenida Perimetral. Ainda esse ano, Joana é convidada a dar depoimento sobre seu trabalho para o site do Prêmio IP Capital Partens de Arte.
Em 2013, participa da “III Mostra do Curso de Aprofundamento”, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, e do projeto “Ocupa-se”, na Galeria Athena Contemporânea, onde faz a instalação “Voragem”, ambas no Rio de Janeiro, RJ. Em 2015 abre a individual “Nome”, com curadoria de Ivair Reinaldim, e participa da coletiva Da Escrita Delas, Elas, no Museu da República, no Rio de Janeiro, RJ, com curadoria de Isabel Portella.